Pensei em vários animes como assunto do meu primeiro post. Mas tem um em especial que re-assisti nessas férias e merece certa consideração. Tente adivinhar: crianças escolhidas vão parar num mundo virtual e passam a conviver com monstros digitais. É, sei que o negócio dos “escolhidos” é bem clichê, mas na época que assisti nem me importei com isso.
Digimon marcou minha infância. Foi um dos poucos animes que segui fielmente na Rede Globo. Lembro que até a propaganda me fazia ficar empolgado. Sei que muitos podem torcer o nariz e dizer “Desenho pra criança”. Mas está aí o ponto, eu era criança! E o formato do anime era perfeito para minha idade.
E foi pensando nisso, em como eu gostava desse anime, que revolvi revê-lo. Baixei alguns fansubs (que ainda não são ilegais) para ver se ainda faria algum efeito em mim. E fez! Foi pura nostalgia. Desde a música da digitransformação até os vilões e histórias que nunca tinham saído da minha cabeça.
Confesso que achei a trama meio boba, mas isso é porque já não sou mais aquele menino que gastava meia hora por dia das férias só pra ver os digimons evoluírem. Infelizmente quando saiu a segunda fase do anime, eu já não me interessava pelo tipo da história. Achei forçada. Sei que ainda existem muitos fanáticos por Digimon, mas, desculpem-me a sinceridade, para mim só existiu a primeira temporada.
Quer uma dica? Experimente rever aquele desenho que você assistia quando criança, não precisa ser nem anime. E observe bem o que sentiu. (Nostalgia ou vergonha?).
Não, definitivamente Digimon não é para ser apresentado aos crescidos. Arrisco-me a dizer que também não é para as crianças dos dias de hoje. É um anime para aqueles que não escondem que, quando pequenos, gostavam de histórias clichês sobre “o bem contra o mal”. É para aqueles que já cresceram, mas ainda admiram os bons e, quase ingênuos, animes da infância.
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